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Campanha Contra o Extermínio da Juventude Negra

Campanha Contra o Extermínio da Juventude Negra

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Dia de Mobilização Contra o Extermínio

Saudações irmãs e irmãos!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Precisamos urgentemente voltar as nossas atenções a I Conferência Nacional de Segurança Pública. Temos insistentemente pautado o genocídio da juventude negra, no entanto estamos inertes a esta agenda que vai trazer as novas diretrizes para a Segurança Pública no Brasil. Ou seja, estamos conformando aos interesses ideológicos do coro dos contentes como diz Wal. Vejamos que teremos na delegação nacional; 30% da representação do Poder Público, 30% de trabalhadores de Segurança Pública e 40% de representação da sociedade civil, leiam-se neste ultimo segmento, como elegíveis, as entidades que atuam no âmbito da referida polí­tica de Segurança Pública e que podem estar afinadas ou não com o 60% representativo do Estado/Governo; ONGs que vão lucrar com o PRONASCI - Programa Nacional de Segurança Publica e Cidadania. Aqui, por exemplo, a FAMED, entidade da sociedade civil, membro da COE tem como representante formal da entidade, um policial militar e, está na disputa de concepção de segurança pública para a Conferência Nacional. O cenário ta quase fechado, nosso time ta em desvantagem e ainda não tratamos nenhuma tática e/ ou estratégia polí­tica. Vamos potencializar as conferências livres nas comunidades, que de certa forma são uma forma de participação fazer vistas grossas, compactuando através do silêncio? Na reunião do juventude Negra, no mês e março em Brasília, por conta do lançamento CONAPIR, pensamos em montar um Mo camburão das às etapas do CONSEG para desenvolver a partir dele, estratégias de denúncias constrangimento e correlação de força cuja finalidade pretende chegar perto do êxito que tivemos na Conferencia Nacional de Juventude com a aprovação das propostas contidas no relatório do ENJUNE como Primeira Prioridade. Mas, para tal efeito precisamos de mais disciplina e de uma metodologia contra-hegemônica, porque nenhum de nós militantes vai a Brasí­lia para estritamente ficar em hotel de qualidade e comer comida boa, apesar de esses aspectos serem latentes na maioria de nós que brigamos para sair como delegadas (os) nestas conferências. Nesse caso especial são bem capaz de servirem carne preta ensangüentada no almoço e no jantar. As outras conferências permitiram a participação popular horizontalizada, mas, neste momento que se vai pensar à polí­tica genocida do Estado, mantida no atual conjuntura os interesses se chocam e nem sequer vemos as juventudes e os segmentos que se organiza eficientemente por dentro dos partidos se pronunciarem. Já passou da hora de nos afinarmos, nos apropriarmos devidamente do cenário nacional com as nossas representações na Comissão Organizadora Nacional e irmos conjuntamente para cima, não pra aplaudir, mas para fazer o enfrentamento necessário.