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Campanha Contra o Extermínio da Juventude Negra

Campanha Contra o Extermínio da Juventude Negra

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Dia de Mobilização Contra o Extermínio

Lançamento da Campanha Contra o Extermínio

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Por Mia Lopes
O Lançamento da Campanha contra o Extermínio da Juventude Negra Foi com uma mesa totalmente preta, onde adultos e jovens se misturaram movidos por um único incômodo: o aumento de jovens mortos por grupos de extermínio de policias paramilitares. Assim, teve início a Campanha Contra Extermínio/Genocídio da Juventude Negra. Encabeçada pelo Fórum Nacional de Juventude Negra uma instancia formada por diversas organizações de juventude negra. “Os projetos sociais não devem ser feitos para a juventude e sim com a Juventude” afirma o coordenador Silve Humberto do Instituto Cultural Stive Biko. A fala de Silvio reafirma um marco desse encontro, é a primeira vez que a juventude desenvolve uma ação voltada para a denúncia do extermínio de forma autônoma sem alguma instituição de adultos por traz. A campanha é Nacional, mas a sua realização foi dividido por regiões, tendo inicio na Bahia representando todo nordeste. Não por acaso, em plena semana da consciência negra, falar em extermínio é desconstruir o caráter de festa que tem o 20 de novembro. Estão presentes estados como Maranhão, Recife, Paraíba e Ceará. A Campanha não se resume ao dia de mobilização, o objetivo é que esse dia seja o abre alas para as ações posteriores da Campanha Contra o Extermínio da Juventude Negra. A mesa de abertura composta por nomes como Deise Benedito, Sergio São Bernado coordenador do Instituto Pedra de Raio, Miltão um dos fundadores do Movimento Negro Unificado além, de Lorena Coordenadora do Fórum do Maranhão, Paulo Rogério Membro do Instituto de Mídia Étnica, Suelen Araújo integrante do Resistência Comunitária. Diante do desafio de agregar uma nova perspectiva de juventude a coordenação da campanha pensou em uma forma de mobilização diferente. Além da mesa de debates onde foram abordados alguns temas importantes para a compreensão do tema da campanha, houve uma intervenção artística com o tema “Arte negra em defesa da vida da liberdade”. Para essa intervenção foram escolhidos grupos com repertórios que falam de violência, extermínio, genocídio, discriminação racial, além disso, entre um grupo e outro a mestre Aline Nepomuceno e o mestre Mauricio Ramos aproveitavam para fazer intervenções poéticas e dizer palavras de ordem buscando sensibilizar o público. Na atividade cultural Ceau Brasil abriu com a musica Opinião Interpretada por Elza Soares fazendo referência a resistência comunitária, logo após ele Ludimila, Nova Saga, Cantos da Africa Neuróticas, Bandido e Yogi e sendo encerrado com Lazzo Matumbi figura símbolo de resistência da musica negra baiana. Destaque para o grupo Nova Saga composto por jovens entre 11 e 18 anos que comandaram o palco e resignificaram o que é ser adolescente, mostrando que a rebeldia deturpada da adolescência é a busca de contrapor o sistema opressor ai posto e que não tem idade para fazer rap de qualidade e que a juventude, tem seus objetivos muito bem definido e está pronta para mostrar seu valor na via da arte e por meio da ação política.

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