Na ínercia se CONSEG
In Akotirenequinta-feira, 6 de agosto de 2009
Saudações irmãs e irmãos!
Precisamos urgentemente voltar as nossas atenções a 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública. Temos insistentemente pautado o genocídio da juventude negra, no entanto estamos inertes a esta agenda que vai tratar as novas diretrizes para a Segurança Pública no Brasil. Ou seja, estamos conformando aos interesses ideológicos do coro dos contentes como diz Walê.
Vejamos que teremos na delegação nacional; 30% da representação do Poder Público, 30% de trabalhadores de Segurança Pública e 40% de representação da sociedade civil, leiam-se neste ultimo segmento, como elegíveis, as entidades que atuam no âmbito da referida política de Segurança Pública e que podem estar afinadas ou não com o 60% representativo do Estado/Governo; ongs que vão lucrar com o PRONASCI - Programa Nacional de Segurança Publica e Cidadania.
Aqui, por exemplo, a FAMED, entidade da sociedade civil, membro da COE tem como representante formal da entidade, um policial militar e, estão na disputa de concepção de segurança pública para a Conferência Nacional. O cenário ta quase fechado, nosso time ta em desvantagem e ainda não tratamos nenhuma tática e/ ou estratégia política. Vamos potencializar as conferências livres nas comunidades, que de certa forma é uma forma de participação na CONSEG ou vamos fazer vistas grossas, compactuando através do silêncio?
Na reunião da Juventude Negra, no mês de março, em Brasília, por conta do lançamento do CONAPIR, pensamos em montar um Mocamburão em todas as etapas do CONSEG para desenvolver a partir dele, estratégias de denúncias, constrangimento e correlação de força cuja finalidade pretende chegar perto do êxito que tivemos na Conferencia Nacional de Juventude com a aprovação das propostas contidas no relatório do ENJUNE como Primeira Prioridade. Mas, para tal efeito precisamos de mais disciplina e de uma metodologia contra-hegemônica, porque nenhum de nós militantes vai a Brasília para estritamente ficar em hotel de qualidade e comer comida boa, apesar de esses aspectos serem latentes na maioria de nós que brigamos para sair como delegadas (os) nestas conferências. Nesse caso especial é bem capaz de servirem carne preta ensangüentada no almoço e no jantar.
As outras conferências permitiram a participação popular horizontalizada, mas, neste momento que se vai pensar a política genocida do Estado, mantida no atual conjuntura os interesses se chocam e nem sequer vemos as juventudes e os segmentos que se organiza eficientemente por dentro dos partidos se pronunciarem. Já passou da hora de nos afinarmos, nos apropriarmos devidamente do cenário nacional com as nossas representações na Comissão Organizadora Nacional e irmos conjuntamente para cima, não pra aplaudir, mas para fazer o enfrentamento necessário.
Carla Akotirene - 071 8108/6339
Coordenação do Fórum Nacional de Juventude Negra/BA
Articulação Brasileira de Jovens Feministas
Conselheira Municipal da Comunidade Negra de Salvador
Campanha Reaja ou Será Mort@
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Fojune- Ba